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História da Cidade

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Foto de Mario Brighente

No local onde hoje está situada Embaúba não havia casas, igrejas, jardins; aqui era como a grande maioria das regiões afastadas da Capital Paulista, somente mato.

Por se localizar distante da cidade de São Paulo, e por ficar distante da faixa litorânea, a sua fundação se deu somente no início do nosso século (séc. XX).

Ao redor de Embaúba existiam várias propriedades rurais onde nesta época não se dava valor à terra, pois ela era utilizada somente como meio de subsistência; só se plantava o necessário à sobrevivência. 

Para sobreviver nesta região não era difícil, bastava ter um pouco de esforço para o plantio, que a sua sobrevivência estava garantida. Os produtos agrícolas que aqui eram plantados era o arroz, o feijão, o milho e outros produtos em pequenas quantidades. 

A fundação de Embaúba não é tão comum como a fundação da maioria das cidades, que em geral são fundadas para o escoamento da produção agrícola, de recursos minerais, a fim de servir de elo entre uma cidade e outra. 

A sua fundação se deu devido a necessidade das pessoas das propriedades ao redor de se encontrarem para bater papo, jogar, tomar uma cachaça, de levar uma vida mais comunitária. 

Está região era bastante isolada em relação as outras regiões, como as perto dos grandes centros comerciais do nosso Estado. Aqui o único meio de transporte era a carroça, e as estradas eram simples picadas feitas no meio do mato. As vilas e cidades mais perto era Iurupi que mais tarde se acabou devido a maleita(doença muito comum na época) e passou a se chamar Paraíso; a Vila Fonte, que depois da fundação de Embaúba, seus habitantes para cá vieram morar; e Cajobi que até 1990 foi o Município de Embaúba.

Vindo da cidade de Cajobi, um senhor e seus filhos que moravam nos arredores da atual Embaúba avistaram uma parte de terra e conversando entre eles resolveram ali fundar uma venda para nos finais de semana e dias santos virem até lá para tomar uma cachaça e “jogar conversa fora”. Isto se deu num sábado à tarde e no domingo logo de manhã pegaram a foice, o machado e foram fazer o roçado para ser construída a venda. Este homem foi o fundador de Embaúba e o seu nome está hoje na rua principal da cidade, é ele Balbino Rodrigues Coelho, e seus filhos José, João e Joaquim, que eram grandes proprietários de terra nesta região. 

Com a ajuda de outras pessoas e seus amigos fizeram um roçado e ergueram ali um pequeno barraco de quatro cômodos, feitos de tijolos e madeira e mais a frente construíram um tablado de pau-a-pique e a partir daí todo o primeiro domingo do mês se fazia uma festa onde todos ajudavam com prendas(frangos, leitoas, cabritos) e em dinheiro, onde a renda que se arrecadava era para a construção de uma capela. Essas festas que ocorriam todo primeiro domingo do mês era acompanhada de terço e com o passar dos meses ela foi pegando uma certa popularidade que pessoas de todas as redondezas vinham participar desta festividade e em pouco tempo conseguiram arrecadar dinheiro para a construção da capela e ao seu redor foram construídos pequenos barracos feitos de madeira que em pouco tempo de simples barracos e boteco estava nascendo um pequeno povoado que teve o seu primeiro nome de Vila Coelho devido ao seu fundador Senhor Balbino Rodriguês Coelho. Este nome ficou por pouco tempo, passando a se chamar de Vila Albuquerque, esta em homenagem ao Prefeito de Jaboticabal, o Senhor Bento Vieira Albuquerque que teve seu mandato iniciado em 1912. 

As pessoas que vinham para as festividades tinham que trazer até água, pois por se localizar em uma parte alta não havia nascentes onde fora iniciada a sua construção. 

Desde a sua fundação nos primeiros anos do nosso século(XX) este lugarejo veio crescendo, e com o passar dos anos passou a ser interessante para Jaboticabal, pois com o aumento do número de habitantes e com a abertura de casas comerciais, via-se aí a oportunidade da cobrança de impostos. 

                    Já em 1924, a dificuldade por comprar terrenos em Vila Albuquerque era tão grande que para instalarem seus negócios nesta que ainda era um povoado, era preciso pagarem 3 contos de réis por suas datas, como foi o caso do comerciante José Solomão e do comerciante Mario Brighente que pagaram 900$(Novecentos contos de reis) por uma data. 

O crescimento de nossa Vila foi tanto que no dia 16 de abril de 1934, pelo Decreto Lei nº. 6607, o povoado de Albuquerque foi levado a categoria de Vila, passando a ter como Comarca e Distrito Jaboticabal. 

No ano seguinte, em 07 de março de 1935, devido a grande distância do Município Mãe, Jaboticabal, e a Vila, pelo Decreto Lei nº. 6997 de 07/03/35, passa a ser distrito de Pirangi, que tinha como Comarca Jaboticabal. 

Em 1938, pelo Decreto Lei nº. 9775 de 30/11/38, Vila Albuquerque deixa de ser Distrito de Pirangi, passando a ser Distrito de Cajobi. Esta transferência se deu devido à distância entre Vila Albuquerque e Pirangi, que nesta época era de aproximadamente 45 km, enquanto que a distância de Vila Albuquerque até Cajobi era de aproximadamente 16 km. 

Pelo Decreto Lei nº. 14338 de 30/11/44 o nome de Vila Albuquerque deixa de existir, passando a ser Embaúba (devido à arvore EMBAÚBA). 
Pela Lei Estadual nº. 6645 de 09/01/90, Embaúba deixa de ser um distrito de Cajobi, passando a ser município independente pertencendo a Comarca de Olímpia. 
Pesquisa realizada pelo Profº. Evaldo Garbin 
 

 

Atividade Econômica


Quando da fundação da Vila Coelho no início do século XX , a atividade econômica era basicamente a agricultura e a pecuária, tendo como principais produtos o arroz, feijão, algodão e café, que foi a mola propulsora, levando rapidamente o desenvolvimento da Vila Coelho e futura Vila Albuquerque.A cultura do café foi tão intensa no início da década de 1920 que chegou até a haver um plano de construção de uma ferrovia que sairia de Jaboticabal passando por Taiaçu, Taiuva, Iurupi, Embaúba, Noviais, chegando até São Domingos.
Com a decadência da cultura do Café no final da década de 1920 e meados de 1930, Vila Albuquerque, como a grande maioria dos povoados, passou a enfrentar grave crise econômica, havendo o fechamento de casas comerciais.

De 1930 até 1970 a economia da, então, Embaúba, transformou-se numa economia quase que de subsistência, onde se exercia a pecuária em pequena escala e o cultivo de gêneros de primeira necessidade. 

A partir de 1970, com a introdução da citricultura(laranja) na nossa região, Embaúba que havia se tornado uma cidade morta e sem perspectiva de melhora, começa outra vez a se desenvolver economicamente, havendo, com isto, uma melhora de vida para a população local na volta das melhorias que haviam se acabado com a decadência da cafeicultura em nosso Estado. 

Hoje, no ano de 2003, a economia Embaubense sustenta-se principalmente nas atividades agrícolas e correlatas existentes, não constando , ainda, indústrias e possui um comércio em expansão. 

A população urbana de 1.979 habitantes, segundo o censo de 1998, sobrevive, principalmente, em torno do poder público, através de programas sociais, empregos nas esferas municipais e estaduais e nos trabalhos rurais. 

Os principais produtos agrícolas são: laranja, cuja colheita vai de julho à dezembro e a cana-de-açúcar tendo sua safra de maio à dezembro, nas entre safras os trabalhadores sobrevivem de suas economias e de alguns trabalhos eventuais. 
 

Aspectos Físicos


Localização: 
Área: 83,7 km²

Fundação: 9 de janeiro de 1990 (28 anos)
Aniversário: 9 de janeiro

Limites: 
Norte: Cajobi
Extremo Sul: Catanduva e Tabapuã
Leste: Paraíso
Oeste: Novais

Solo: Fértil

Clima: Subtropical úmido

Topografia: plana com pequenas ondulações

Agricultura: citricultura e cana de açúcar

Vegetação: arbustos

Extrativismo: Seringueira

Transportes: Ônibus Luwasa com destino à Catanduva, Paraíso, Novais e Cajobi

Energia Elétrica: CPFL - Usina de Furnas

Rede de Água: SABESP

Coleta de Lixo: Municipal

Turismo: A cidade tem modesta infra-estrutura nessa área, a única coisa que possui é um local adequado para quem quer fugir da correria das grandes cidades. Possui vários bares e uma pizzaria.

Ecológico: 
Rio Turvo e Rio da Onça

Religioso: 
Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida;
Festa de Coroação de Nossa Senhora
Festa da Igreja São Miguel
Semana Santa em Abril

Festejo: 
Carnaval e Festa do Peão 

Esportivo: 
Jogos Estudantis e Campeonato Amador, Campeonato de xadrez
Cultural: 
Festa Junina da E.E. "Saturnino A. Rosa", Festa Junina da 3ª Idade

Rede Bancária: 
BRADESCO S/A


Escolas: 

E.E. "Saturnino Antonio Rosa"

Fone:(17)3566-1301

E. M. E.F. "Profº Miguel Padula"

Fone:(17)3566-1206

E.M.Educação Infantil "Profº João Carlos Pedrosa"

Fone:(17)3566-1102


 
Saúde: UBS III 

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